1. |
Monólogo
01:22
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Letra por Vinícius Batista
Se eu morrer antes dos 33
Sem fazer nada antes
Eu sumo de vez
Cavaleiro errante, sem me entender
Me faço redundante pra não me perder
Um aperto no peito
Uma ideia errada
Colapsos diários
Reduzidos a nada
Eterno grito feito à quem chora
Indicando a direção
Porque a dor já não importa
(Refrão)
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2. |
Cinema Japonês
01:58
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Letra por Vinícius Batista
A evasão
Que criei em mim
Não me deixa resistir
As queimaduras nas mãos
Me fazem nem existir
Vendo cinema japonês
Pensando em tempos que já nem sei
Se são reais ou se inventei
Ninguém sentia dor
Não existia ódio ou sequer rancor
Minha autodestruição
Era excesso de amor
(Refrão)
Mas nada vai voltar
Não quero olhar pra trás
E construir um tempo em que a dor não exista mais
(Refrão)
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3. |
Medo
02:51
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Letra por Giovane Dâmaso
Tenho medo ao dizer que é errado
Ter medo do futuro
Sinto receio de olhar pro lado e enxergar o escuro
Difícil acreditar que estamos no mesmo caminho
Se oportuno não medem esforços pra nos ver caindo
Não quero me defender, só quero poder
De matar
Dito cujo herói que compartilha a sede de sangue
Discurso de liberdade, fachada da lei dominante
Em qualquer momento, em qualquer lugar
Se defender que nada, só quer o poder
De matar
(Refrão)
Discurso de ódio, álcool combustível do medo
Relações de posse, porte de ameaça em segredo
Esquivo e abusivo animal de incompleta razão
Cidadão de bem ou monstro futuro da nação
Eu quero viver sem medo
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4. |
Vulgar
02:07
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Letra por Igor Monteiro / Vinícius Batista / Giovane Dâmaso
Armas carregadas com projéteis de negação
Cortinas de fumaça para a enganação
Bizarro, tosco, irreal
Desigual
Tão trivial
Empregado por quem sabe matar
Sempre exclui da sua vida o serviçal
Morticínio ou necropolítica
Vulgar
Sorriso compulsivo da situação
Individualismo travestido de indignação
Sensatez, remédio em escassez
A mesma mentira contada outra vez
Inapto ao comunicar
Sem potencial
Engolir facas, algo tão banal
Tento me acalmar
(Refrão)
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5. |
Embate
02:45
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Letra por Igor Monteiro / Vinícius Batista
Perdido pela prepotência
Me vejo aqui
Eu não consigo mais sentir
Uma pessoa cheia de si
Acho que já parti
Cada toque na porta
Uma no peito
Pode ser que agora venha
Não importa o que aconteça, repito
Tá tudo bem
Já deixei, eu já deixei
O que me tornei
Quem afastei
O meu ego, o meu ego
Que eu deixei
Ainda que se importasse com alguém
Que finge não te escutar
O egoísmo vai muito além
Só te trata com desdém
Cada madrugada, um precipício
Mas a queda não vem
Calculando os passos sem te afrontar
Já sou refém
(Refrão)
Que eu deixei
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6. |
Silêncio
02:35
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Letra por Igor Monteiro / Giovane Dâmaso
Perdido sozinho
Com a multidão ao redor
Como um estrangeiro
No meu próprio lar
Não existe silêncio
Enquanto houver murmúrio surdo
Eu menti antes
Quando dizia
Que nada me afetava
Eu menti
No meu próprio esconderijo
No meu esconderijo
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7. |
Thelema
01:57
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Letra por Vinícius Batista
Afogado em mim
Janela fechada
Cortes secos
Garganta rasgada
Preso sozinho
Fora de casa
Parem a música
Já não diz nada
Camisa de força
Coleiras, amarras
Caso isolado
Polícia, estado
Censurem a arte
Liberem as armas
Sexualidade, doença, errado?
A ponta da lâmina
Superfície da carne
Rivotril, maconha
Cerveja, cigarro
E tudo te mata
E tudo te mata
(Refrão)
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8. |
Baritimia
02:06
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Letra por Igor Monteiro
Sirenes distantes
Enquanto a chuva cai
Despertam sentidos
Que por bem não esquecera
Aroma que
Remete a estado e lugar
Sempre uma esperança
De que sabe respirar
Baritimia
Ou quaisquer outras palavras que remetam a
Nostalgia
Silêncio conforta
Em meio a madrugada
Quando ninguém te julga
Exceto sempre si mesmo
Auto-defesa ou indisciplina
A raiva contida
Com todos a seu redor
(Refrão)
Sem saída
Eu sei que só pode ser eu
Só que só
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9. |
O Vazio
03:20
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Letra por Vinícius Batista
As luzes passam
E minha vida também
Meus próprios sentimentos me fazem refém
Com a minha casca torta e fragilizada
Eu olho pra frente e não enxergo nada
Rotina me engole e tira o sentido
Dos dias iguais sobra o vazio
O vazio
Houve um tempo em que só quis estabilidade
Talvez meramente pelo medo de mudar
Absorvido pela minha cidade
Convencido a só esperar
(Refrão)
Mas esperar o quê?
Esperar por quem?
No lugar onde nada acontece e ter é mais importante que ser
(Refrão)
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10. |
Em Série
02:01
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Letra por Vínicius Batista
A indústria cultural mostra sua nova cara
Matando tudo o que há de sentimental
Com seu novo deus
Um deus tão frio
que rouba meu tempo, parecendo normal
Sou um objeto de experimentos em série
Sou um objeto de experimentos sociais
Minha música deixou de importar
O importante é compartilhar
Números são a nova expressão
E nem a internet consegue salvar
(Refrão)
Me ajuda
Não sei mais como
Me tornar alguém
Me ajuda
Não sei mais
O que devo fazer
(Refrão)
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11. |
Trabalho
02:50
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Letra por Igor Monteiro
Checa os sistemas
Padece explorado
Resseca as lágrimas
Esquece do passado
Disseca os sintomas
Parece esgotado
Breca as máquinas
Obedece calado
Quanto mais?
Cantou um dia que não seria explorado
Ainda consegue pensar e não ser questionado?
Trabalho, trabalhas, trabalham, trabalha
Trabalho
Trabalho é trabalho
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Remédio Sem Causa São João Del Rei, Brazil
Alternative Punk band from Brazil.
Igor - Guitarra/Vocais
Tiago - Guitarra/Backings
Vinícius - Synths
Luiz Z - Bateria
Jean Lucas - Baixo
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